Usuários pretendem processar o FBI por desativar o Megaupload

Um grupo de usuários está se organizando na internet para processar o FBI pelo fechamento de um dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, o Megaupload. O motivo? Muitos usuários foram prejudicados, pois arquivos de valor, como documentos e trabalhos escolares, foram sumariamente removidos, sem qualquer tipo de critério prévio.

back5Internautas começaram a se mobilizar contra os danos causados com o fechamento do Megaupload (Foto: Reprodução)

O FBI fechou o site sob a alegação de que o serviço causava prejuízos à indústria do entretenimento, uma vez que não pagava pelos direitos autorais dos criadores dos produtos compartilhados. Muitos jornais e sites descreveram o site como “o verdadeiro paraíso da pirataria”. Mas o Megaupload também era muito utilizado por estudantes e profissionais de pesquisa para o compartilhar arquivos que eram de seu direito de uso e compartilhamento.

Trabalhos escolares, pesquisas, relatórios, documentos e coleções de fotos e vídeos eram armazenados no Megaupload por uma questão de conveniência e praticidade. Agora, com o site fora do ar, esses usuários não sabem se perderam ou não os seus pertences pessoais lá armazenados.

Como as reclamações não param de aparecer, a organização Pirate Parties começou a reunir as pessoas que foram afetadas pela iniciativa do FBI. A ideia é registrar uma queixa oficial contra o órgão do governo. “Os danos causados pelo fechamento repentino do Megaupload são irreparáveis, e a ação do FBI foi completamente desproporcional, em relação ao objetivo pretendido”, afirma a Pirate Parties em um comunicado.

As organizações que, de alguma forma, apoiam a iniciativa do compartilhamento – como o Pirates of Catalonia e outros grupos – estão pesquisando quais são as potenciais violações dos direitos dos usuários que tinham dados legalizados no serviço. A partir daí, esses grupos pretendem auxiliar os internautas na queixa contra as autoridades dos Estados Unidos e de outros países que adotaram a mesma medida.

“Esta iniciativa é um ponto de partida para os usuários de internet possam se defender dos abusos jurídicos promovidos por aqueles que, de forma agressiva, tentam proibir o uso de material para o seu próprio lucro financeiro”, completa o comunicado. Alguns juristas e defensores dos direitos dos cidadãos já se interessam pelo caso. Os usuários do Megaupload que se sentiram prejudicados pelos últimos acontecimentos, podem obter mais informações sobre a ação coletiva.

Fonte: Torrent Freak

O futuro do compartilhamento de arquivos esta no passado

Paradoxal né? Mas é bem isso o que eu penso. Com o fechamento do Megaupload, e as mudanças em outros sites de hospedagem de arquivos, acho que voltaremos ao P2P (compartilhamento feito ponto a ponto).

Existem muito programas como o eMule que ultiliza a rede eDonkey e outros híbridos que usam a rede torrent.

Pessoalmente eu nunca deixei de usar a rede eDonkey quando preciso de um arquivo raro, e o torrent para baixar os arquivos mais populares e grandes com rapidez.

Achei esse infográfico no Punto Geek, um site da gringa que tem um conteúdo bem interessante.

Mega Sound, o tema do Megaupload

É isso aí, o Megaupload agora com uma música tema cantada por várias celebridades como Will.i.am, P Diddy, Kanye West, Chris Brown, Jamie Foxx, Kim Kardashian, Lil John, Serena Williams, Ciara, entre outros.

Dica da Ana Carolina Pitu

Anonymous quer abrir site de compartilhamento de arquivo

Anonyupload tem lançamento marcado para esta quarta-feira e pede ajuda da comunidade.

O fechamento do Megaupload se transformou em uma verdadeira questão de honra para o grupo hacker Anonymous.

Após derrubar uma série de sites ligados ao governo ou à indústria do entretenimento, os ativistas criaram o Anonyupload, um site que pretende ser uma alternativa segura e “anônima” para compartilhamento de arquivos.

No momento, o grupo afirma estar em um processo de configuração de servidores, que estariam localizados na Rússia. Ou seja, longe de qualquer lei ou iniciativa americana relacionada à pirataria ou direitos autorais. O Anonymous também pede ajuda financeira a seus apoiadores, afirmando que precisa de fundos para adquirir mais infraestrutura e melhorar a qualidade dos serviços.

A previsão é que o Anonyupload comece a funcionar já nesta quarta-feira, dia 25 de janeiro.

Fonte: Tecmundo

Se o FBI pode fechar sites, para que serviriam as leis antipirataria?

Internautas consideram ação contra o Megaupload uma represália contra o adiamento do SOPA. Governo nega relação entre as duas coisas.

Instantes depois do anúncio do fechamento do site Megaupload, milhares de manifestações na web classificavam a ação como uma represália ao adiamento da votação do SOPA, projeto de lei norte-americano que estava em trâmite no Senado.

Apesar da aparente relação, os órgãos governamentais negam o fato. O caso do Megaupload possui alguns agravantes além das denúncias de violação de direitos autorais — seus proprietários são acusados de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.

Coincidência ou não, o fato é que o fechamento do Megaupload teve repercussão direta entre os sites de compartilhamento de arquivos. Temendo ações judiciais, diversos deles estão deletando arquivos, suspendendo contas com conteúdo ilegal ou ainda bloqueando IPs.

Assim, mesmo com o SOPA sendo adiado, muitos internautas se perguntam: que diferença fez o protesto de gigantes como a Google e a Wikipédia se, na prática, o governo federal pode, da maneira que bem entender, fazer valer as suas vontades?

Fonte: Tecmundo

6 alternativas gratuitas ao Megaupload

O Megaupload é um dos serviços mais usados para guardar dados na nuvem de internet, ele é responsável por mais de um quarto das transferências de arquivos corportativas e por quase metade de todas as tranferências da internet. Mas ele não é o único. Connheça outras seis alternativas seguras e rápidas para compartilhar arquivos e manter os dados em segurança.

DropboxQuando se fala em armazenagem na nuvem, o carro chefe é o Dropbox. O serviço, que oferece uma conta de 2GB sem custos, pode ser acessado tanto através do software, quanto através do webware. Depois de instalado no PC, o programa cria uma pasta para ser sincronizada. Basta gravar ou copiar um documento nesse local para que o arquivo seja transferido ou compartilhado, automaticamente, para os PCs que usam a mesma conta do Dropbox ou amigos. Para deixar o programa ainda mais interessante, vale dizer que o Dropbox roda em Windows, Linux e Mac, e realiza a sincronia mesmo entre máquinas com sistemas diferentes. Baixe o Dropbox no Downloads INFO.

SugarSync – É um programinha para criar um backup, sincronizar arquivos entre PCs, notebooks e smartphones e compartilhar pastas de dados com amigos. Ao ser instalado, o SugarSync adiciona um gerenciador no PC e exige que o usuário faça um cadastro do usuário para funcionar. Feito isso, o software permite que o usuário selecione quais pastas no PC devem ter os arquivos sincronizados com os servidores do SugarSync na nuvem.  Caso o internauta tenha o programa instalado em outro PC ou no smartphone, os arquivos que estão na pasta são sincronizados entre os dispositivos automaticamente. O serviço, acessado pela página oficial do SugarSync, pode ser visualizado de qualquer parte do mundo e, ainda, oferece recursos para o usuário editar arquivos de textos e planilhas eletrônicas remotamente. O SugarSync oferece, gratuitamente, 5 GB de espaço. Se o espaço for pouco, o internauta pode aumentá-lo de duas maneiras. A primeira é chamando novos amigos para usar o serviço (neste caso, o usuário ganha mais 500 MB para a conta). A segunda é comprando um dos quatro pacotes de storage, com preço inicial de 4,99 dólares por mês. Baixe o SugarSync no Downloads INFO. 

SkyDrive Se você se encaixa entre os usuário que desejam, acima de tudo, capacidade de armazenamento, o SkyDrive é a melhor escolha. Mantido pela Microsoft, ele oferece 25 GB de espaço gratuito para guardar qualquer tipo de dado. Para acessá-lo, o usuário precisa ter apenas uma conta no Windows Live. Ele não conta com software para o upload de dados, mas conta com uma fácil interface de arrastar-e-soltar. O serviço pode deixar os dados em quatro situações: pública, “Somente eu”, “Minha rede” – na qual os amigos virtuais do usuário podem acessar – e “Pessoas selecionadas”. Por conta dessas características, o usuário deve ficar atento ao status que fornece aos dados armazenados no SkyBox. Acesse o SkyDrive pelo Downloads INFO.

RapidShare – O popularíssimo RapidShare considera usuário bom aquele que paga pelos seus serviço – o plano mais barato custa 9,99 euros por um mês. Quem recorre ao download de arquivos gratuitos é atendido com uma demorada transferência. Isso quando funciona, pois às vezes o sistema avisa que não há slots disponíveis para a conexão. Além disso, entre um download e outro, deve-se esperar 15 minutos em média. Para o upload, entretanto, o RapidShare manda bem: basta entrar na página principal, encontrar o arquivo e clicar no botão de transferência. Quando acaba, o site gera um link. O serviço tem uma área com games e farto conteúdo multimídia. Acesso-o pelo Downloads INFO.

4SharedO serviço requer cadastro gratuito para ser usado, mas quem tem conta no Google pode utilizar seu login e sua senha para se conectar ao serviço sem demora. Com exceção do problema do cadastro, o 4Shared é um dos mais completos sites para download e upload de arquivos. Como uma espécie de desktop virtual, permite a adição de arquivos por pastas. O serviço suporta upload de múltiplos arquivos concomitantemente. O buscador do 4Shared é bastante eficiente, encontrando arquivos soltos descompactados. Acesso-o pelo Downloads INFO.

Boxify.me – É um serviço online que utiliza o sistema na nuvem para compartilhamento de arquivos de até 50 MB. O diferencial dele comparado a todos os outros sites do gênero já existentes está no uso dinâmico, totalmente online e sem exigir login. Ao entrar no site, o usuário verá que para fazer upload de seus dados, não precisará criar conta nem realizar nenhuma instalação. Esse é o maior ponto positivo da ferramenta, principalmente porque torna o processo de seleção, envio e compartilhamento muito mais eficiente.Outro ponto de destaque está na possibilidade de personalizar o endereço da página onde o usuário sobe seus arquivos. A falta de cadastro pode se tornar um ponto negativo também, pois dessa maneira não há muita privacidade durante o uso do serviço. Portanto, é muito importante tomar cuidado antes de subir algum arquivo para o site, principalmente se ele for confidencial. Acesse o serviço no Downloads INFO.

Fonte: INFO

Brasil registra 159 ataques em 24 horas

O Brasil entrou na rota dos piratas da internet. Sites brasileiros sofreram, nas últimas 24 horas, 159 ataques, de acordo com o monitor da web em tempo real da consultoria Akamai.

Hackers fazem um movimento mundial para derrubar páginas da web como forma de protesto contra ações do governo dos Estados Unidos de conter a pirataria na internet, como o fechamento do Megaupload, maior site de compartilhamento de dados do mundo.

O grupo Anonymous no Brasil informou ter feito ataques durante a madrugada a domínios que pertencem ao governo do Distrito Federal, o df.gov.br. Por volta do meio dia, no entanto, o site institucional funcionava normalmente.
Outro grupo hacker, o Ghost of Threads, assina a invasão ao site da cantora Paula Fernandes, da gravadora Universal Music. O site internacional da gravadora, aliás, também está inacessível desde sexta-feira. A página da cantora ficou fora do ar até por volta das 13 horas e trazia uma mensagem em inglês dos invasores: “Se o Megaupload caiu, você também caiu.

Grupos hackers vêm promovendo uma série de ataques na última duas semanas. Na noite de sexta, os piratas invadiram a página da presidência da França, que agora voltou ao normal. Na quinta-feira, eles derrubaram o site do Departamento de Justiça norte-americano, ao qual está vinculado o FBI. O órgão de investigação tirou do ar o Megaupload e prendeu o fundador da empresa, Kim Schmitz, por violação às leis norte-americanas antipirataria.

De acordo com o monitor da Akamai, os países onde houve maior número de ocorrências nas últimas 24 horas, foram os Estados Unidos (335), Taiwan (218), Rússia (180) e China (168). Em seguida vem o Brasil. Na Europa, foram 280 ataques.

Entenda o caso – A discussão sobre o combate à pirataria na internet se intensificou nas últimas duas semanas nos Estados Unidos, por causa de propostas de nova legislação sobre o tema e da ação do FBI, em parceria com a polícia da Nova Zelândia, para fechar o Megaupload.

A ofensiva contra os piratas desencadeou dois tipos de resposta. Os gigantes do mundo digital, como Google e Facebook, se disseram simpáticos às medidas antipirataria, mas ponderaram que é importante impedir que novas leis extrapolem esse objetivo e se tornem ferramentas de cerceamento da internet, ao mudar a lógica e a arquitetura da rede. A pressão fez com que dois projetos sobre o assunto, os já célebres Sopa e Pipa, fossem retirados da pauta do Congresso americano.

De outro lado, grupos hackers, contrários a qualquer tipo de controle, lançaram mão de suas tradicional arma, a invasão de sites. Nesse caso, contudo, o discurso “libertário” não faz mais do que dar suporte a uma atividade criminosa.

Fonte: Revista INFO

O MegaUpload está de volta!

Depois de ter sido tirado do ar pelos federais americanos o MegaUpload esta de volta, porém ainda sem um domínio por motivos óbvios.

Basta acessar por: http://109.236.83.66/

Um tapa na cara da SOPA!

Em retaliação Anonymous tira do ar sites do FBI, Casa Branca, RIAA e outros

O grupo de hackers Anonymous retomou os ataques na noite desta quinta-feira, após breve período de silêncio.

O grupo Anonymous voltou à ativa e entrou em ação de forma bruta: os ativistas derrubaram diversos sites ligado ao combate contra à pirataria. Nessa lista, se inclui o site do FBI, do DoJ (Departamento de Justiça Americano), da Casa Branca, da MPAA, da Universal Music e da RIAA. Foi o maior ataque já visto: em 20 minutos foram 10 sites derrubados, de acordo com o grupo.

O anúncio foi feito através do perfil no Twitter do Anonymous, e os ativistas continuam atualizando o perfil pedindo ajuda para continuar as operações. De qualquer forma, foi uma resposta grande o suficiente para manifestar o protesto.

A causa de tudo isso é o desligamento do Megaupload por parte de uma operação do FBI, que prendeu onze funcionários do site de compartilhamento de arquivos. O FBI chega a acusar o site  de uma organização criminosa que possui membros infringindo direitos autorais e lavagem de dinheiro.

Até o término desse artigo, os sites do FBI e da Casa Branca retornaram ao ar, bem como o Departamento de Justiça. Entretanto, o site do MPAA, RIAA e Universal Music (americana e francesa) permanecem offline.

Posso dizer que essa onda de ataques também serve como um protesto ao SOPA, projeto de lei americano que torna crime o download de conteúdo com direitos autorais pelos quais não se pagou.

Para derrubar os sites, o Anonymous usou a técnica de negação de serviço – neste tipo de ataque, milhares de requisições são enviadas aos servidores atacados, que saem do ar por causa da quantidade de requisições.

 Além do governo americano, o grupo também atacou empresas que apoiam o projeto Sopa, uma lei que tramita no governo americano para punir com severidade os sites de compartilhamento de arquivos.

Entre as páginas atacadas está a do FBI, bem como da Universal Music, da Motion Picture Association of America e da Associação da Indústria de Gravação da América.

O grupo nomeou o ataque de #OpMegaupload e #OpPayback. Segundo informações do próprio grupo, cerca de 5 mil hackers participaram da ação, considerada uma vingança ao governo americano.

Megaupload desativado depois de operação do FBI

O Megaupload.com, um dos dos maiores sites de compartilhamento de arquivos do mundo, saiu do ar hoje depois que o FBI indiciou seus funcionários por pirataria. As informações são da agência de notícias Associated Press, que diz que a agência de investigação americana prendeu o fundador e vários funcionários do site nessa quinta-feira no estado de Virgínia, nos EUA.

A agência ainda diz que o indiciamento dos funcionários aconteceu depois que detentores de direitos autorais acusaram a empresa de mais de 500 milhões de dólares em danos devido a piraria de filmes. Os detentores dos direitos autorais não foram especificados, mas por citarem filmes, já pode-se ter uma ideia de quem se trata.

Essa não é a primeira vez que o Megaupload tem problemas com os detentores de direitos autorais. No mês passado o site chegou a ameaçar o estúdio Universal Music Group com um processo depois que uma propaganda do site foi tirada do ar.

O WallStreetJournal afirma que nos EUA sete funcionários foram presos e ainda afirma que outros quatro também acabaram atrás das grades na Nova Zelândia.